3 de mar. de 2006

Momento "eu"

E devagar, com pesar, mas também com alívio, os seus sinais vão saindo de mim... Além da minha memória e das paredes, que logo ganharão nova cor, nova vida, nada mais há, pelo menos à vista, que faça com que me lembre de você, devagar a vida começa novamente a tomar forma. Uma forma, novamente minha, sem expectativas a seu respeito, sem medos, pressões externas e esperança, de um dia, abrir seus olhos. Pra isso não há mais tempo, o que tínhamos se foi, sem que a devida atenção fosse dada a ele. Não há mais chances de consertar o que se quebrou, foi muita coisa, mas as minhas peças, lentamente vão tomando seus lugares, não sei se os devidos lugares, mas lugares nos quais parecem caber. Um dia eu ainda vou acordar e perceber, que realmente consegui matar você dentro de mim, como a certo tempo lhe disse que teria que fazer. Um dia eu vou conseguir acordar e o meu primeiro pensamento não será você, assim como o último do dia também não.
Só espero que não se esqueça de uma coisa, agora, de fato, é porque eu quero, agora não existe mais o seu querer, o seu querer me prender, me manter sempre presente: eu me faço ausente, porque acho que mereço a minha paz.
Talvez eu precise desta sensação de poder tomar uma atitude, depois de muito tempo à mercê das suas necessidades. Para me convencer que ainda, apesar de tudo, sou senhora de mim, e tenho sim, meus desejos, meus momentos de (in) sanidade, minha liberdade de expressão! Talvez em algum momento eu possa voltar a ser eu mesma, mesmo sendo ilusão achar que se sabe quem se é...

5 comentários:

Anônimo disse...

hummmmmmm!

Anônimo disse...

doischhhhhhhhhhhhhhhh

Anônimo disse...

hummmmm é pouco
doischhhhhhhh é bom
treschhhhhhhhhhhh é demais

Inilein disse...

e eu nem vou falar sobre quatro! Não quero nem discutir!

Anônimo disse...

O quarto é esse: Isso mais parece um Momento Marisa, de "Mulher pra Mulher" e que se fdm os homens tipo correio.