31 de jan. de 2006

E a gripe está aqui...

...pra confirmar o estado depreciativo geral!
Vontade de gritar: Sai desse corpo que não te pertence!!

Bom...

... que me desculpem os Deuses do Olimpo que vivem por aí, mas eu ainda sou um ser humano, e como tal, cometo erros. Fiz muita besteira já na vida, muitas vezes fiquei à beira do descontrole total. São coisas que às vezes não conseguimos direcionar. Infelizmente... Gostaria de reescrever diversos capítulos da minha própria história, mas agora não adianta, já foram ao ar...
Me resta agora, como disse uma amiga, encerrar alguns ciclos, abrir as janelas, e deixar que um resto de sol entre por aqui.
Pensei que não teria forças pra isso, mas ontem aconteceram ao longo do dia, coisas péssimas, e no fim do dia, algo que me deu novamente forças, que me abriu os olhos para o que eu não queria enxergar.
Engraçado como somos capazes de cegarmos a nós mesmos... É uma estranha auto-defesa, que usamos para tentar nos poupar, até que limites extremos sejam alcançados.
Mas os limites estão aí, e deles não podemos fugir, afinal são os guias que nos dizem até onde ir...
... e onde parar.
Parei, e vou continuar parada. Não, eu não digo parada em tudo, estagnada, mas em um único aspecto, com relação a uma única história.
Há histórias que não deveríamos reler, que não podem ser reescritas, que não devem nunca mais ser abertas. Livros lidos que devemos esquecer na estante...
E é isso aí, nem é virar a página, é iniciar uma nova leitura.
Me desculpem as pessoas que não me entendem, mas como eu já disse, sou um ser humano. Muitas vezes nem eu sou capa de compreender!

29 de jan. de 2006

Onde Te Vais Esconder

Pedro Abrunhosa

Desculpa o silêncio
Que trago em mim,
São gritos que penso
Que calo assim.
Desculpa as palavras
Que não saem da voz,
São noites cansadas,
Pedaços de nós.

E tu, onde te vais esconder?
E tu, onde te vais esconder?
Desculpa o beijo,
É o desejo a morrer.
E tu, onde te vais esconder?

Desculpa os dedos
Que te querem tocar,
Descobrem segredos
De suor e de mar.
Desculpa as manhãs
Em que acordas sozinho,
Levou-me a maré
As memórias que tinha.

E tu, onde te vais esconder?
E tu, onde te vais esconder?
Desculpa o beijo,
É o desejo a morrer.
E tu, onde te vais esconder?

Quanto tempo passa,
Quanto tempo tenho,
Quanto tempo fica p’ra te dar.
Quanto tempo vais,
Quanto tempo ficas longe,
Quanto tempo tenho para te dar mais?
Por quanto tempo partes,
Quanto tempo levas,
Quanto tempo deixas o teu corpo em mim?
Quanto tempo pedes,
Quanto tempo guardas,
Quanto tempo temos, quando o tempo chega ao fim?

E tu, onde te vais esconder?
E tu, onde te vais esconder?


Me leva,
Me beija,
Me pega um segundo.
Me agarra,
Me deixa
Viver no seu mundo.
Me mostra,
Me encosta
Na paz do momento.
Me guarda
No nada,
É nosso esse tempo.

Onde é o botão de off??

Eu queria apenas me desligar... Será que alguém tem o manual de instruções? Se tiver, agradeço qualquer ajuda!

17 de jan. de 2006

Ah, tava quase me esquecendo...

... não desisti, apenas me desiludi... E isso quer dizer muito!

Gente,

eu sei, estou ausente daqui faz meses, mas andei fazendo muitas coisas, pensando muito e infelizmente, escrevendo pouco... Tudo uma questão de disciplina, aquela que procuro há muito tempo...
Mas eu queria hj, mesmo, fazer só uma perguntinha: alguém ainda consegue assistir o Big Brother? Só de ouvir a vinheta e o Bial eu já fico arrepiada (de horror)! E o 31313131313131 pra votar? Se não fosse o JK depois a minha TV estaria totalmente morta neste horário! E isso só dura até eu ter paciência, depois acho que nem assim! Acabo pegando um livro e pronto, ou escrevendo tudo o que andei pensando, observando, sei lá...
Beijos a todos e um bom 2006!