Há coisas...

... que não vemos, que ouvimos, assimilamos, mas que nunca entram em nossa mente...
Fazer o quê?
É difícil entender o que se passa na cabeça de algumas pessoas. Talvez porque elas não tenham coragem para dizer...

A maratona...

... de retorno se inicia amanha...
Vou no horário de almoco para Darmstadt (Gross-Zimmern), durmo por lá e na 3a de tardezinha pego o voo para Paris, depois Sampa, e Ribeirao (a última etapa de onibus). Vai ser super cansativo, mas eu já estou mesmo cheia de saudades de casa, dos meus amigos, dos meus pais e da vida normal, sem sair todos os dias e dormir tarde...
Ficarei novamente meio afastada daqui, sem tempo pra me sentar realmente em frente ao computador e divagar...
Mas eu volto quando a inspiracao der as caras por aí!
Beijos

Tübingen...

É engracado, logo que eu voltei para o Brasil, ouvi de alguém que havia morado muito tempo fora do Brasil: "vc tem que se acostumar, porque agora nao há mais um lar, há vários lugares onde pode-se sentir em casa". Depois de 17 meses fora daqui, e vindo pra cá com um frio enorme lá fora, eu sinto exatamente isso. Me encontrei com várias pessoas que pertencem a essa parte da minha vida, e é como se fosse ontem. As ruas nao me sao estranhas, a língua nao me é estranha (aliás, fascinante como sempre!), as pessoas também nao. Nao é onde eu vivo agora, nao é a minha vida, mas nao deixou de ser, de uma maneira estranha, curiosa...
Tudo continua seguindo o seu ritmo, como um rio que flui... Nao faco mais parte dessa correnteza, mas é bom ter a sensacao que já fiz.
Depois de tudo que foi ou será: Valeu a pena!